Anafilaxia - Fidu | Alimentos Inclusivos

Anafilaxia

Sabia que a Alergia Alimentar é a causa mais frequente de Anafilaxia em qualquer idade? (1)


O que é anafilaxia?

A anafilaxia é a reação alérgica mais grave e potencialmente fatal, se não for imediatamente tratada. Inicia-se normalmente poucos minutos após a exposição a um alergénio, mas em alguns casos pode iniciar-se algumas horas mais tarde. Envolve em simultâneo dois ou mais órgãos/sistemas, incluindo pele e mucosas, vias respiratórias, sistema cardiovascular ou gastrintestinal. (1, 2)

Quais os sintomas de uma reação alérgica e anafilaxia a que deve estar atento?

O início de uma reação alérgica pode apresentar sintomas súbitos ligeiros, nomeadamente:
a) no nariz - comichão, pingo, espirros;
b) na boca - comichão;
c) na barriga - náuseas, enjoos ligeiros, desconforto;
d) na pele - borbulhas, comichão.

Ocorre anafilaxia se os sintomas se agravarem ou surgirem novos sintomas, nomeadamente:
a) na respiração - falta de ar, chiadeira, tosse persistente;
b) na circulação - palidez ou pele azulada, tonturas, desmaio;
c) na garganta - aperto, rouquidão, dificuldade em engolir;
d) na boca - inchaço significativo dos lábios ou língua;
e) na pele - comichão no corpo todo, vermelhidão, muitas borbulhas;
f) na barriga - vómitos ou diarreia intensos;
g) outros - ansiedade, confusão;
h) ou ocorrerem em simultâneo 2 ou mais sintomas. (2)

É importante que os primeiros sintomas de uma reação alérgica sejam prontamente reconhecidos, para que o tratamento se inicie sem demora. (1)


Qual o tratamento e cuidados a ter numa reação alérgica e anafilaxia?

Quando existe risco de anafilaxia é habitualmente prescrito pelo médico um dispositivo de adrenalina autoinjectável para além da restante medicação de emergência (anti-histamínico e corticoide), os quais devem ser acompanhados de um plano de emergência escrito, com o detalhe da administração dos diversos medicamentos, em função da gravidade dos sintomas apresentados.
Para além dos familiares, todos aqueles que contactam diariamente com a pessoa com alergia alimentar grave devem ter conhecimento da sua alergia, devendo estar familiarizados com o plano de emergência, o reconhecimento dos sinais e sintomas de alergia e particularmente quanto à administração de adrenalina injetável. Este ensino deverá ser facultado na escola, no local de trabalho ou outros locais que o alérgico frequente.
Deve-se ter a noção de que, mesmo tomando todos os cuidados, uma ingestão acidental poderá ocorrer, sendo, por isso, importante o alérgico trazer sempre consigo a adrenalina que lhe foi prescrita. (1)


A Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) disponibiliza material informativo sobre anafilaxia para médicos e doentes, nomeadamente Planos de Emergência em Anafilaxia e Declaração de Portador de Adrenalina Autoinjetável, clique AQUI para ver.

Na Fidu levamos as alergias alimentares muito a sério e sabemos que a mais pequena quantidade de alergénio pode desencadear uma reação alérgica grave em pessoas mais sensíveis. Por isso, fazemos uma seleção rigorosa das nossas matérias primas de forma a garantir a isenção dos 14 principais alergénios e não manipulamos nenhum desses alergénios nas nossas instalações. Assim conseguimos garantir que os nossos produtos são seguros, isentos dos 14 alergénios e dos seus vestígios.



Nota importante: O conteúdo desde artigo é meramente informativo e não deve substituir as indicações médicas.


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(1) Grupo de Interesse de Alergia a Alimentos da SPAIC (2019). Alergia Alimentar: conceitos e conselhos e precauções, 2ª Edição. Lisboa: Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica com apoio da Thermo Fisher Scientific e Laboratórios BIAL.
(2) Carneiro-Leão, L., Santos, N., Gaspar, Â., & Grupo de Interesse de Anafilaxia e Doenças Imunoalérgicas Fatais da SPAIC. (2018). Anafilaxia, Diagnóstico e Tratamento. Acta Médica Portuguesa, 31(2), 134–135.

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