MITO: “Uma reação alérgica ocorre sempre imediatamente após a ingestão de um alergénio.”
FACTO: Uma reação alérgica pode ocorrer imediatamente após a ingestão de um alergénio, mas também pode ser retardada.
Reação alérgica imediata
A maioria das reações alérgicas a alimentos desencadeia-se, habitualmente, nos primeiros 30 minutos ou até 2 horas após a ingestão. Estas reações de tipo imediato ou de hipersensibilidade mediada por anticorpos IgE resultam da produção excessiva de anticorpos específicos para determinado alimento. Em geral, podem atingir a pele e/ou mucosas, as vias respiratórias e os sistemas gastrintestinal e cardiovascular, de uma forma isolada ou combinada.
Reação alérgica tardia
Outras manifestações de alergia alimentar incluem as reações retardadas, com início mais de duas horas após a ingestão do alimento, depois do alimento ter sido digerido. As reações tardias, habitualmente não são mediadas por IgE e resultam de um mecanismo de hipersensibilidade mediado por outras células do sistema imunitário, particularmente linfócitos e eosinófilos. Estas manifestações ocorrem mais frequentemente na pele e tubo digestivo. (1)
Vigilância de sintomas de alergia após ingestão de alimento suspeito
O tempo que uma reação alérgica alimentos demora a manifestar-se é em alguns casos impossível de prever, variando com o tipo e quantidade de alergénio ingerido, os mecanismos envolvidos na reação (anticorpos IgE, células ou ambos), o grau de sensibilidade individual da pessoa. Por esse motivo, sempre que ocorra a ingestão de um alimento que se suspeite conter ou estar contaminado com o alergénio em causa, é vital a vigilância de ocorrência de sintomas pelo menos nas 24 horas seguintes e estar preparado para atuar de imediato de acordo com o esquema de emergência passado pelo médico. (2)
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NOTA IMPORTANTE: O conteúdo deste artigo é meramente informativo. Caso suspeite de que sofre de algum tipo de alergia deverá procurar aconselhamento médico.
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(1) Grupo de Interesse de Alergia a Alimentos da SPAIC, 2019. Alergia Alimentar: conceitos e conselhos e precauções, 2ª Edição. Lisboa: Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica com apoio da Thermo Fisher Scientific e Laboratórios BIAL.
(2) Nunes, M., Barros, R., Moreira, P., Moreira, A., Almeida, M. (2012). Alergia Alimentar. Ministério da Educação e Ciência - Direção-Geral da Educação & Ministério da Saúde - Direção-Geral da Saúde.